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PROGRAMA SOS Escola – Sensibilização nas escolas públicas de Petrolina para os primeiros socorros

UNIVASF   -   CONLIG - UNIVASF   -   Comitê das Lamurgem   -   Abramurgem   -   SBCM

 

 

 

 

Os acidentes na infância e adolescência têm representado importante causa de morbidade e mortalidade em todas as partes do mundo, constituindo-se um problema de educação preventiva e saúde pública.

Embora os acidentes acometam todas as faixas etárias, existem grupos mais propensos a essa ocorrência, como entre as crianças e adolescentes (5 a 19 anos) em que constituem-se a principal causa de óbito, resultando em altos custos econômicos e sociais.

Apesar dos acidentes denotarem eventos imprevisíveis, eles podem na maioria das vezes serem evitados a partir de ações preventivas específicas, devendo-se portanto, estimular ações no sentido de conscientizar a população para essa possibilidade e prepará-la para a realização dos primeiros socorros.

Os acidentes domésticos e em escolas, sejam eles quedas, intoxicação, afogamentos, obstrução de vias aéreas, respondem por muitos atendimentos hospitalares principalmente entre crianças e jovens, o que contribui significativamente para o aumento da morbidade nessas faixas etárias.

Dentre as diretrizes da Política Nacional de redução da morbimortalidade por acidentes e violência, o Ministério da Saúde propõe a implementação de Escolas "Promotoras de Saúde", a sensibilização e conscientização dos formadores de opinião e da população em geral e o desenvolvimento da co-responsabilidade do cidadão para promover a participação na prevenção de acidentes, violência e seus fatores de risco.

Tendo em vista a função educativa das escolas, estas tornam-se o local apropriado para ensino e propagação da educação em saúde na qual está inserida a prevenção de acidentes e a prática de primeiros socorros.

O trabalho tem o objetivo de sensibilizar educadores, alunos e funcionários de escolas públicas do município de Petrolina-PE, quanto a prevenção de acidentes, noções de atendimento de primeiros socorros, como também trabalhar junto as equipes das unidades escolares as necessidades sentidas pela população na área da abrangência.

Em cada escola selecionada ocorrerá um ciclo de palestras e/ou oficinas de 4 meses, em 2 frentes de trabalho (A e B).  A frente A é destinada aos alunos do ensino médio, enquanto que a frente B será destinada aos professores e funcionários da instituição de ensino. A metodologia é dividida em 3 etapas para fundamentar e trabalhar com mais didática e eficácia os conhecimentos. Serão abordados os conhecimentos gerais dos primeiros socorros, as manifestações clínicas e traumáticas, e intoxicações que necessitem de atendimento primário adequado. Em cada etapa será feito uma avaliação objetiva antes e depois de cada encontro para avaliar o nível de conhecimento sobre assunto específico abordado. A metodologia é baseada em uma abordagem interativa com o público alvo por meio de recursos audiovisuais e dinâmicas de grupo. As escolas envolvidas pelo SOS Escola são: Dom Antônio Campelo e Escola Marechal Antonio Alves Filho – EMAAF.

            A avaliação do trabalho será um processo contínuo por meio do comparativo entre as entrevistas guiadas, por meio das percepções, nível da troca de conhecimento para buscar sempre atingir um número de pessoas mais sensibilizadas pelo SOS Escola, assim como a constatação das transformações sociais e da saúde públicas provocadas a partir daquela área envolvida pelo projeto.

Jemima Araujo

Coordenadora da Etapa Prevenção